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Foto do escritorEscola Norio

Escolas devem proporcionar e incentivar a alimentação saudável

Na Roberto Norio, crianças são estimuladas a experimentar diferentes alimentos e realizam atividades educativas nas aulas de culinária e em visitas a feiras e fazendas

Ter uma alimentação equilibrada não é uma tarefa simples em nenhuma idade. Na infância, especialmente, há a preocupação em estimular o paladar das crianças e proporcionar uma nutrição adequada para o seu desenvolvimento físico e intelectual.

“Precisamos mostrar a importância de termos refeições saudáveis desde cedo, para as crianças criarem esse hábito e estarem mais abertas a experimentar diferentes alimentos”, afirma Bárbara Yuka, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I da Escola Roberto Norio. ‘É um aprendizado para que se tornem adultos saudáveis e conscientes”.

Bárbara conta que a escola oferece lanche e almoço para os alunos dentro dessa perspectiva da alimentação saudável. Na hora do lanche da turma da Educação Infantil, por exemplo, há sanduíches e sucos naturais (de maracujá, limão ou laranja), frutas e bolos (de maçã ou banana). Alguns legumes, como abobrinha, espinafre e beterraba, além de cenoura, também costumam ser usados na preparação de bolos. Os alunos do Ensino Fundamental podem trazer o seu próprio lanche, mas as famílias são orientadas a não enviar frituras, salgadinhos e biscoitos recheados.

Assim como o lanche, o almoço é feito diariamente na escola, e inclui arroz, feijão, uma proteína, um vegetal ou legume cozido e salada, além de uma fruta como sobremesa. Uma técnica em nutrição elabora os cardápios.

Quando a criança se recusa a comer legumes e verduras, esses alimentos vão sendo introduzidos aos poucos e em pequenas quantidades para que se acostumem. “Incentivamos a experimentação e, muitas vezes, eles acabam gostando. Falamos, por exemplo, que o bolo de espinafre é o bolo do Shrek e o suco de beterraba, cenoura, laranja e limão é a ‘fanta falsa’”, diz a coordenadora.

Além das práticas de alimentação saudável, Bárbara considera necessário conversar com as crianças sobre o tema. “Antes do almoço, por exemplo, falamos dos alimentos que foram usados para preparar as receitas do dia, para eles os reconhecerem e saberem algumas das suas propriedades, como presença de vitaminas ou proteínas”.

Outras atividades também abordam a educação alimentar, como as aulas de culinária e as visitas a feiras de rua ou passeios em sítios ou fazendas. “É importante para eles conhecerem a origem dos alimentos. Alguns alunos achavam, por exemplo, que a melancia já vinha cortadinha e que o leite vinha da caixinha longa vida ou garrafa pet”, exemplifica.

“Também mostramos como se portar à mesa e ensinamos as crianças a agradecer o que estão comendo e a valorizar o trabalho de quem preparou os alimentos”, completa a coordenadora.

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