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  • Foto do escritorEscola Norio

Como balancear o uso de tecnologia para as crianças

Elas devem ser estimuladas para que alcancem o seu pleno desenvolvimento, mas sem excessos

Com a internet e as novas tecnologias de comunicação, a geração e a circulação de informações e dados nunca foi tão grande. Se para os adultos já é complicado lidar com esse excesso de estímulos e encontrar o equilíbrio, a dificuldade pode ser ainda maior em relação às crianças. Nesse cenário, o desafio é estimulá-las para que se desenvolvam plenamente, mas sem sobrecarregá-las.

“O equilíbrio é fundamental para a saúde mental e emocional das crianças. Se as estimulamos demais, o efeito é contrário e pode acabar prejudicando-as”, diz Barbara Aoyagui, coordenadora do Ensino Fundamental da Escola Roberto Norio. Segundo ela “o mais importante nesse momento é brincar, pois estão em fase de descoberta do mundo, criando laços, fazendo conexões, enfim, absorvendo e aprendendo”.

Quando ocorre o excesso de estímulos pelas telas, de acordo com a educadora, isso pode ser percebido no próprio comportamento das crianças, que demonstram, entre outras atitudes, irritabilidade e dificuldade para dormir. Para garantir uma noite tranquila, por exemplo, ela sugere que, após às 19 horas, elas não tenham contato com celulares, tablets e videogame. “As crianças ficam excitadas com os recursos audiovisuais e não têm maturidade para discernir e saber parar. Cabe aos pais ajudá-las a filtrar as informações e estabelecer limites, como o período de tempo que podem acessar esses dispositivos eletrônicos”, afirma a coordenadora.

Ela explica também que, na Escola Roberto Norio, são usados diversos recursos tecnológicos, mas existe uma preocupação em garantir momentos focados totalmente no brincar, em que as crianças vão se movimentar, usar o corpo e interagir. No dia do brinquedo, por exemplo, eles não podem trazer nada eletrônico.

Entre as estratégias para parar um pouco e relaxar o corpo e a mente, ela cita sugestões dos próprios alunos do Ensino Fundamental. “As crianças dizem que costumam sentar, fechar os olhos e permanecer quietos por um determinado tempo. Outros sentem que descansam a mente em brincadeiras que usam o corpo, como futebol ou queimada. Alguns mencionaram, ainda, o ato de fazer um desenho ou uma dobradura”, conta a coordenadora.

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