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  • Foto do escritorEscola Norio

Como o ensino da língua japonesa ajuda no desenvolvimento das crianças

A infância é uma das melhores fases para se aprender uma língua estrangeira. De acordo com estudos, os bebês têm um ótimo ouvido para identificar sons diferentes e as crianças maiores conseguem assimilar sotaques com uma velocidade surpreendente.

Na escola Roberto Norio, as crianças começam desde cedo a ter contato com a língua japonesa, mais precisamente no Jardim I. Quem ministra a disciplina para os pequenos são as professoras Priscila Yamaguchi Leal e Ayano Hamada. A primeira conta que, entre os benefícios do aprendizado, está a ampliação da capacidade de interpretação do mundo.

“A criança é capaz de compreender aspectos da cultura do outro, assim como a sua própria, por meio do contraste e da identificação das particularidades de cada língua”, explica.

As professoras ensinam o japonês a partir dos três alfabetos que compõem a língua: o hiragana, o katakana e o kanji. De maneira geral, eles representam um alfabeto para palavras de origem japonesa, um alfabeto para palavras de origem estrangeira e um terceiro para a escrita de substantivos e radicais.

“A partir do 1° ano do Ensino Fundamental I (5 anos) as crianças fazem o estudo dos caracteres seguindo essa sequência. Elas têm uma facilidade maior para apreender essas novas formas, além de uma curiosidade inata em desvendar o desconhecido”, diz Leal. A educadora ainda destaca que o aprendizado é um processo de alfabetização como qualquer outro, composto por introdução, treino e consistência.

O desenvolvimento da criatividade é outro ponto positivo para as crianças que estudam japonês. A habilidade é estimulada durante todas as atividades desenvolvidas, principalmente naquelas que envolvem imagens, diálogos e histórias. “A introdução de uma nova língua também trabalha a memória por causa do constante trabalho de retomada de informações”.

Para Leal, os pequenos sempre acabam se divertindo nas aulas.  “Elas estão sempre vivendo algo novo. Quando percebem que conseguem executar algo utilizando o que aprenderam, logo querem mostrar para as pessoas a sua volta. Observar elas passando por esse processo tem sido muito legal”, alegra-se.

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