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  • Foto do escritorEscola Norio

Pais e escolas devem ajudar as crianças a combater preconceitos

Experiências e vivências que valorizam as diferenças ensinam os alunos a compreender a riqueza da diversidade e a reconhecer a singularidade de cada um

As pessoas não nascem com preconceitos, mas acabam incorporando, desde a infância, alguns prejulgamentos a partir de exemplos que observam das pessoas com as quais convivem e do meio social em que estão inseridas. Assim, os pais e a escola têm papel fundamental para auxiliar as crianças a não desenvolverem esses pensamentos preconcebidos, terem uma visão mais plural da sociedade e se tornarem adultos mais conscientes.

“Como a própria palavra mostra, ‘preconceito’ é um conceito ou opinião formada antes de termos os conhecimentos necessários sobre determinado assunto. É um sentimento hostil, que julga no inconsciente tudo que seja diferente a que estamos acostumados”, observa Kazuko Yamauchi, diretora da Escola Roberto Norio.

“O Brasil, pelo fato de ser um país heterogêneo, composto por várias etnias e com populações que têm diferentes costumes e comportamentos, deveria ser isento de preconceitos, o que, infelizmente, não acontece na realidade”, diz a diretora.

Um dos princípios da Escola Roberto Norio, segundo ela, é sempre estimular a curiosidade das crianças em relação ao mundo, por meio de vivências e muito respeito. “Esse é um dos primeiros passos para uma vida cercada de heterogeneidade e também uma das maneiras de acabar com o preconceito.”

Ela conta que a escola recebeu, certa vez, um aluno vindo de um país africano, com cultura e hábitos diferentes do padrão brasileiro e que, a princípio, as crianças mostraram uma

certa resistência em aceitá-lo no grupo. “Mas bastaram apenas alguns dias de convivência para ele já fazer parte da turma. E o melhor é que todos se beneficiaram, no sentido de acrescentar uma nova cultura a sua experiência, um algo a mais”, lembra.

De acordo com ela, a postura das famílias também foi importante para a integração. “Alguns familiares estimularam essa nova amizade, o brincar junto e a convivência após as aulas, mostrando às crianças a riqueza da diversidade”.

Para a educadora, esse tipo de atitude ajuda na preparação dos alunos para o século XXI, para a sociedade 5.0, que tem o ser humano como centro das atenções. “É preciso fazer com que as crianças valorizem as diferenças e reconheçam o valor de cada um”.

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