A quantidade adequada de estudantes é importante para o pleno desenvolvimento de cada um
A superlotação de classes é um problema muito comum nas instituições de ensino brasileiras. A prática pode fazer com que os alunos não desenvolvam plenamente suas capacidades, já que o professor dificilmente conseguirá acompanhar a todos com a devida atenção. Por outro lado, quando a turma é muito pequena, pode-se afetar o convívio social, o que também é prejudicial.
Por esses motivos, a Escola Roberto Norio trabalha com até 12 alunos por sala de aula. O número faz parte da proposta pedagógica e está alinhada com as melhores práticas de ensino. Alessandra Tiemi Morishita, coordenadora do Ensino Infantil, explica que assim é possível que o professor ofereça um atendimento mais individualizado à criança. “Dessa forma atingimos com sucesso os objetivos”, afirma.
Com o olhar atento, o educador consegue perceber melhor as dificuldades e facilidades de cada um dos seus alunos e, a partir disso, traçar estratégias para melhorar o aprendizado. Outro benefício é que, com até 12 alunos por sala, a criança consegue estabelecer laços e desenvolver o convívio social com um bom número de colegas.
Além disso, crianças da Educação Infantil demandam mais atenção dos professores do que alunos maiores. Os pequenos têm mais chances de se envolverem em acidentes, como colocar pequenos objetos na boca, por exemplo. Com o número reduzido, o responsável consegue perceber muito melhor as situações de risco que envolvem a classe.
Alessandra Tiemi lembra que a medida contempla os fundamentos da Roberto Norio, que enxerga seus alunos de forma integral, ou seja, nos aspectos intelectual, físico e emocional. “Precisamos respeitar a individualidade de cada criança”, finaliza.
Comments